domingo, 13 de novembro de 2011

Invasão na Rocinha.

DIa 12 de novembro de 2011. Favelas da Chácara do Céu, Vidigal e Rocinha são dominadas e ocupadas pelos Batalhões da PM, Exército e Polícia Civil. O domínio do morro pertencia ao poderoso traficante Nem, que fora preso dias antes em uma batida da polícia militar em uma das saídas da favela. Nem estava escondido em um carro guiado por um laranja cujo PM quis extorquir com lances de R$20mil, R$50mil e R$1 milhão entre notas de reais e euro. No meio a tanta safadeza, corrupção, trairagem, falta de respeito ao colega de profissão, propinas indecorosas e muitas mortes por encomendas, Nem perdeu à ética e a honestidade. Caiu com as calças cheias de dinheiro a frente de um policial militar do Rio de Janeiro tão mal falado e dito. Maldito seja então !



domingo, 6 de novembro de 2011

Morte de Cinegrafista


Nome : Gelson Domingos
Idade : 46 anos
Profissão : Repórter Cinematográfico.

Premiado e reconhecido pela excelência no trabalho, morreu filmando o próprio assassino. Utilizava um colete a prova de balas, mas não a prova de balas de fuzil. O sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro responsabiliza a TV Bandeirantes pela morte de Gelson na cobertura da operação da Polícia Militar no dia 06 de novembro, contra o tráfico de drogas na Favela de Antares em Santa Cruz, zona oeste da cidade.

“Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco." Afirma a presidente do sindicato, Suzana Blass. Segundo informações o projétil do fuzil ultrapassou o colete.

“Também já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho”

Gelson e o repórter Paulo Garritano ganharam em 2010, menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.

Lamentável a morte de um profissional no dever de seu ofício. Há informações de que os cinegrafistas aceitam fazer coberturas como repórter cinematográfico, sem conseguir mensurar o risco que correm, apenas para não ficarem com a má fama de marrento, coisa e tal. O fato é que Gelson deixa mulher, 3 filhos e 2 netos.











Fonte : http://www.opensanti.com/2011/11/sindicato-dos-jornalistas-do-rio.html