terça-feira, 16 de junho de 2015

Boyhood



Uma trilha que passeia pela vizinhança ( desculpe a piadinha mas não pude evitar ) dos grandes nomes do classic rock,  bandas pop e das bandas contemporâneas. Se não vejamos, ou melhor, escutemos.....
A trilha abre com um sonzinho bem maneiro, suave “Summer Noon”  autoria de Jeff Tweedy. Em meados dos anos 80, Tweedy fundou o Uncle Tupelo, banda com sons estilo pop-rock-country. Após o fim do Uncle Tupelo no final dos anos 90 ele juntou mais uns caras e fundou o Wilco, uma banda de relativo sucesso que inclusive está nessa trilha com o som maneiríssimo “Hate it Here”. Wilco também baixou as portas e agora Jeff Tweedy está com um trabalho solo lançado ano passado, o album duplo Sukierae.

Ainda sobre anos 80 temos uma das bandas mais respeitadas e premiadas do indie-rock o Yo Lo Tengo. Na estrada desde 84 e com mais de 15 albúns lançados, eles discorrem sua melodia em “I’ll Be Around”. Outra banda recomendadíssima é “The Flaming Lips”, surgida na metade dos anos 80 atuante até os dias de hoje. Na trilha fazem um som super bacana, “Do you Realize? “

Na sequência chegam os noventistas do Cold Play caso você ainda não tenha enjoado de Yellow, o power quinteto da Suécia, “The Hives – Hate to say I told you so” seu primeiro single que estorou em Spiderman 2002.

 As décadas passam e bandas de 2000 aparecem na trilha, como Gnarls Barkley, Vampire Weekend, Arcade Fire, Cobra Starship e os não menos sensacionais, maravilhosos, estonteantes e brilhantes “The Black Keys – She’s Long Gone”

O chiclete grudento de “Gotye – Somebody I used to know”  pode ficar tocando no seu aparelho repetidamente caso você não mude. E você sabia que esse som é sampler de uma original música brasileira? Isso mesmo, é de Luiz Bonfá de 1967. 

Para os clássicos de plantão temos Bob Dylan “Beyond the horizon”, Cat Power – “Could We” e Paul MacCartney and the Wings com a sensacional – Band on the run
É isso ai, uma trilha bacaninha, tranquilinha e suave.





Se você devolver na mesma moeda o que não gosta, se tornará aquilo que abomina

Se alguém lhe mentiu e você mente de volta, dizendo que é permitido agora porque alguém fez isso antes, isso não deixa de caracterizar você como um mentiroso também

É muito comum nos irritarmos com pais e mães, tios e tias, avôs e avós, criando uma certa rejeição aos seus comportamentos. Acredito que todo mundo já disse um dia: "Se eu tiver um filho ou filha, farei diferente".

Outro ponto muito comum é na interação com as pessoas do seu meio - e às vezes até outras - você ter contato com atitudes que vão muito contra os seus propósitos, crenças e valores.

Em primeiro lugar, isso é complemente normal, afinal somos humanos com diferenças gritantes em todos os jeitos, maneiras e pensamentos. Porém, a grande questão aqui é a sua reação a isso.

Você pode detestar quando uma pessoa:

Grita com você;
É injusta;
Oculta informações;
Mente sobre algo;
Abusa do poder;
Trata as demais com falta de respeito;
Critica tudo à sua volta;
Está sempre para baixo;
Não sabe a hora de parar de falar;
Não lhe reconhece.
A lista aqui é gigante, pois há coisas que simplesmente odiamos. Porém, - e isso é estranhamente comum de acontecer - repetirmos esses mesmos atos contra essas pessoas.

Alguém lhe mentiu e você então assume o direito que também pode mentir agora. Ou, quem sabe, alguém não lhe reconheceu, mas, ao fazer algo, você acabou também não dando os créditos e agradecendo a quem deveria. Uma pessoa começou a falar alto com você e, automaticamente, seu tom de voz é ampliado a um nível maior que o da outra pessoa.

Esse padrão de comportamento tem se tornado comum, infelizmente. As pessoas repetem ações e atitudes que repudiam, porque os outros as fazem.

Mas, você já pensou que ao devolver na mesma moeda aquilo que não gosta, você está se tornando aquilo que abomina?
Se alguém lhe mentiu e você mente de volta, dizendo que é permitido agora porque alguém fez isso antes, isso não deixa de caracterizar você como um mentiroso também.

E é ainda pior, pois se alguém lhe fez algo ruim e você sentiu o quão errado é aquilo e o quanto pode machucar, agora você tem uma noção ainda mais ampla do quanto é negativa aquela atitude ou comportamento. E caso a sua escolha for retribuir na mesma dose, você, além de fazer errado, está muito mais consciente do errado, o que é pior, muito pior.

Portanto, quando acontecer de você ser alvo de comportamentos que vão contra sua índole e crenças, pense em responder como um exemplo, sem vingança ou algo parecido, para não se tornar exatamente aquilo que detesta.

http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/se-voce-devolver-na-mesma-moeda-o-que-nao-gosta-se-tornara-aquilo-que-abomina/87979/

Alex Born é professor e pesquisador neurocientista, escritor, consultor, palestrante e conferencista, Administrador de Empresas pela UNICEP e Educador Físico pela FESC/UFSCAR, com ênfase em Gestão de Pessoas, Marketing e Comportamento Humano com M.B.A em Gestão Estratégica de Empresas, TOP PRESENTER em atividades físicas pelas maiores e mais consagradas instituições educacionais mundiais, Master Certified/ K. Universität, (Deutschland), Top Leader/ SportMuhle (Germany), Certified at World School of MKT (USA). Considerado o “Pai do Neuromarketing no Brasil” e um dos maiores especialista em neurociências, comportamento humano e estratégias em todo o mundo. Presença constante nos maiores eventos empresariais do país, realizou trabalhos em mais de 22 países, chegando a ser considerado um dos dez mais conceituados profissionais em Fitness e Wellness de todo o mundo e 8º colocado no Gym Teachers World Ranking. Diretor do GIECH: Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano e da A.N.D.S [Agência Nacional de Desenvolvimento Sustentável], é Sócio-Diretor da XBL Consultoria e Treinamentos. Autor de diversos livros e DVDs sobre neuromarketing, comunicação e comportamento humano

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cidade de Deus

E quem nunca ?

Certamente você já ouvi essa expressão e aqui estou me referindo ao filme Cidade de Deus, quem nunca assistiu ou ouviu falar ?
A trilha conta com a nata dos grandes artistas da música brasileira:  Raul Seixas, Cartola, Tim Maia, Wilson Simonal, Hyldo e Seu Jorge
Abrindo o álbum temos 4 faixas suingadas de composição da dupla Antonio Pinto & Ed Cortês Meu nome é Zé, Vida de Otário, Funk da Virada e Estória da Boca. Antonio é filho de Ziraldo, tem a arte no DNA, trilhou  filmes como Central do Brasil, O Senhor da Armas e A Estranha Perfeita e Edmilson Capelupi é violinista, violeiro, arranjadores e compositor. Na sequência da trilha eles apresentam mais 3 sons :  A Transa, A Morte de Zé Pequeno e fecham a trilha com Batucada,  uma mistureba boa de batuque com eletrônico semelhante as músicas do Dj Fat Boy SLim nos seus mais de 7 minutos de som.

Falar de Raul Seixas é chover no molhado. Metamorfose Ambulante é música de seu primeiro albúm solo, Krig-ha, Bandolo, 1973. Viva Raul !
Na década de 60 não só de Jovem Guarda e a Tropicalia viviam os jovens desse Brasil varonil, tínhamos também o Samba-jovem, a tal Turma da Pilantragem organizada por Carlos Imperial e Wilson Simonal que unia a guitarrinha elétrica num compasso de 4/4 com pitadas de rock e soul americano, isso mesmo. 

Nessa cadência a trilha apresenta “Nem vem que não tem” originalmente gravada em 1967. Fabulosa.
O grande, o maior de todos os sambistas brasileiros não poderia faltar nessa trilha de arrepiar,  Angenor de Oliveira, o Cartola. São duas de suas canções mais conhecidas “Preciso me encontar” de seu segundo LP de 1976  e “Alvorada” uma canção de seu primeiro álbum Cartola lançado em 1974, mais que um samba, uma levada, uma cuiquinha matadora, uma obra de arte.

A voz limpinha de Tim Mais aparece em “No caminho do Bem” época que Tim respirava outros ares da Cultura Racional. Esse som está no albúm Tim Maia Racional Vol.2 de 1976 e seu parceiro, Hyldo também está nessa trilha fazendo “ Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sapê) “ clássica da MPB . Seu Jorge, o personagem “Cabeleira”  faz uma participação  para esse filme com “Convite Para Vida”

Uma trilha de 2003 que vale a pena ouvir com bons fones de ouvidos, principalmente pelos sons de Antonio Pinto & Ed Cortês que tem uma excelente mixagem e efeitos estereofônicos.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Qual é a tua meu rei ?


A do "Rei" é de mentira, foto montagem, ele tem vergonha ou tristeza em falar sobre o acidente. Nunca vi a Majestade falando sobre o assunto, em entrevistas é proibido. O que talvez ele não saiba é que o silêncio dele poderia se transformar em discurso de aprendizado para muitos deficientes físicos / amputados / fisioterapeutas / clínicos e todos os seus milhares de fãs, mas ele não faz questão, nunca fez. 

A outra foto é de Heather Mills, ex-mulher de Paul McCartney, que sofreu um acidente aos 25 anos, perdendo a perna esquerda e ao contrário do majestoso, não tem vergonha da perna nem medo de uma biografia. Dá exemplo. Ajuda e encoraja todos os que possuem algum tipo de deficiência física, mostrando do que ela é capaz. Em talkshow do Larry King até lançou a perna na mesa. Espirituosa!!!!

O Rei continua ali encostado no portão, preso no botão da blusa e aos detalhes tão pequenos. Como disse a Ministra Carmen Lucia "Cala a boca já morreu"